terça-feira, 29 de setembro de 2009

Vegetarianismos politicamente correto



Impacto ambiental de uma dieta centrada na carne

A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente, consumindo grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas. Esta atividade é também a principal causa por trás da destruição das florestas tropicais e outras áreas naturais, além de grande responsável por outros impactos ambientais, como a extinção de espécies, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação, poluição orgânica e efeito estufa.

A pecuária implica também um uso ineficiente da água. Cerca de 70% da água doce captada pelo homem dos rios, lagos e depósitos subterrâneos é destinada para uso agrícola, sendo que os 30% restantes são utilizados para as demais atividades, como consumo doméstico, atividade industrial, geração de energia, recreação e abastecimento. No Brasil, são necessários em média 2 mil litros de água para produzir cada quilo de soja. Por outro lado, para produzir cada quilo de carne bovina são necessários cerca de 43 mil litros de água. Nesse cálculo entram não só a água que os animais bebem, cerca de 50 litros/dia, mas também a água utilizada na produção de seu alimento.

Vegetarianismo contra a fome no mundo


Se compararmos nossa atual produção agrícola com a população humana hoje existente, veremos que não há motivos para a fome no mundo. Não há déficit na produção, pelo contrário, são produzidas cerca de 1,5 quadrilhões de calorias a mais do que seria necessário para sustentar nossa população. A fome só existe porque cerca de 25% dos grãos cultivados no mundo são utilizados na alimentação do gado. Mesmo o fato de que este gado será posteriormente utilizado para alimentar seres humanos não é justificativa, visto que a produção de carne representa um uso ineficiente dos grãos. Os grãos são utilizados de forma mais eficiente quando consumidos diretamente por seres humanos

Vegetarianismo preservando florestase áreas naturais


Caso o vegetarianismo fosse uma situação generalizada dentro de nossa espécie, seriam necessárias menos áreas de cultivo para sustentar nossa população. Muitas áreas naturais jamais precisariam ser tocadas e desta forma haveria uma maior preservação ambiental. Não haveria a situação de desperdício de recursos hídricos, pois seriam adotadas para cultivo apenas áreas próprias para agricultura, sem quase nenhuma necessidade de irrigação. A captação de água ocorreria basicamente para atender às cidades e às industrias, portanto haveria menor incidência de secas.

O vegetarianismo e
a sua saúde


Na verdade, o ser humano não evoluiu para comer carne. Seu organismo é adaptado a uma dieta de vegetais. Nossos antepassados eram e nossos atuais parentes primatas mais próximos são vegetarianos. Assim, não é de causar surpresa que alguns de nossos problemas de saúde mais graves estejam relacionados ao consumo de produtos de origem animal.

Câncer

A carne vermelha é tida como o segundo maior agente causador de câncer, perdendo apenas para o fumo. Segundo os médicos, 35% de todas as mortes causadas por câncer se devem, em grande parte, à ingestão de produtos cárneos. Dados científicos comprovam qu
e consumidores de produtos de origem animal apresentam maiores chances de contrair câncer de cólon, intestino, estômago (o que mais mata no Brasil), boca, faringe, mama e próstata, entre outros.

Males cardiovasculares

Carne, leite e ovos são ricos em gorduras saturadas e colesterol, substâncias que reconhecidamente podem ocasionar o surgimento ou agravamento de doenças cardiovasculares.

Artrite

Uma pesquisa concluiu que consumidores con
tumazes de carne e outros alimentos ricos em gordura animal apresentam incidência de artrite quase quatro vezes maior do que aquela encontrada entre indivíduos que mantêm uma dieta de baixo teor de gordura.

Obesidade

Na população americana, o índice de obesidade observado entre os não vegetarianos é quase 10 vezes maior que aquele encontrado entre os vegetarianos estritos. A obesidade é um fator de diabetes, câncer, cálculos renais e doenças cardiovasculares, entre outros males.

Ácido úrico

O ácido úrico resultante da digestão dos produtos de
origem animal pode ser um fator de insuficiência e cálculos renais, podendo ainda agravar a situação de quem sofre de gota.

Aditivos químicos

O arsênico é um estimulante do crescimento bastante usado na criação de gado para aumentar artificialmente a produtividade dos animais. Esteróides, anfetaminas, tranquilizantes, antibióticos e centenas de outras drogas também são utilizadas com o mesmo fim. A carne, o leite e os ovos, mesmo quando já prontos para o consumo, seguramente podem conter resquícios destas substâncias.

Fisiologia humana

Os animais carnívoros possuem garras para apanhar a presa. Possuem dentes incisivos para cortar e prensar. Os molares são afiados. Seu tubo digestivo é muito curto e possui ácidos gástricos muito poderosos para desdobrar as proteínas. Já o homem, de forma oposta, não tem patas, nem garras, não possui pescoço longo, nem dentes côncavos. Seu tubo digestivo é longo, suas mãos são frágeis, adequadas para auxiliá-lo a subir em árvores, alcançar frutas, sementes, etc. Animais carnívoros apreciam comer a carne crua - sentem atração pelo sangue. O homem, entretanto, repele a carne crua, apenas a consumindo bem frita ou cozida.

E lembre-se Vegetariano não come só folha!

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